Páginas

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Stella Maris Estimula o Exercício da Cidadania


Saiu no site do sinepe-sc uma matéria enaltecendo a iniciativa do Colégio Stella Maris, de Laguna, em incentivar seus alunos à realização de atividades voluntárias e trabalhos sociais. Confira, é um verdadeiro exemplo de Voluntariado Educativo!
Tendo em vista a importância de fazer o jovem exercitar a sua cidadania, sensibilizando-se pelos apelos e necessidades sociais, a disciplina de sociologia, do Colégio Stella Maris, em Laguna, oportunizou a participação de alunos em projetos voltados para o social, abrangendo a área da saúde, lazer, meio ambiente e educação. Segue o relato:
“Esse projeto tem como objetivo conscientizar os jovens da necessidade do contato com outras realidades sociais para que se promova a transformação social, com atitudes que visem à inclusão dos menos favorecidos. Na prática, os alunos desenvolveram atividades em diversas Instituições, como: ASILOS; CRECHES, ESCOLAS, APAE E NO PRÓPRIO COLÉGIO. As atividades foram bem variadas. Em cada encontro, os alunos procuraram ações, como:
- Educativas: Hora do Conto; palestras sobre Meio Ambiente e Reciclagem e Lixo; desenhos; recortes; pinturas; fantoches; teatros; cartazes; etc.
- Lazer: boliche; batata quente; brincadeiras; bingos; recreação; baile estátua e jogos diversos.
No último encontro, cada equipe promoveu uma confraternização nas diversas Instituições onde o projeto “CIDADANIA EM AÇÃO/2009” foi desenvolvido. Houve também a distribuição de balas e doces, cachorro-quente, bolos, sucos e outras guloseimas. Além disso, as equipes procuraram deixar uma lembrança por onde passaram e um dos grupos distribuiu sacolinhas de lixo ecológicas para os alunos e professores.
Durante o mês de junho, os grupos apresentaram seus trabalhos e no fim do mês aconteceu a entrega dos certificados de participação em trabalhos voluntários. Assim, pode-se concluir que iniciativas dessa natureza reforçam a importância do jovem na sociedade e permitem que eles vivenciem na prática teorias de sala de aula, sensibilizando-os sobre a necessidade de atuarem no contexto social, interferindo e transformando para um mundo melhor”.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

III Encontro Estadual de Voluntários da Saúde Hospitalar

A cidade de Tubarão, no sul de SC, será palco do III Encontro Estadual de Voluntários da Saúde Hospitalar, que este ano é realizado e organizado pelas voluntárias da Sociedade Divina Providência - Hospital Nossa Senhora da Conceição. O evento acontecerá no dia 09 de outubro e traz aos participantes atrações artísticas, troca de experiência entre os grupos, palestra e também, uma oportunidade de confraternização. O folder e a ficha de inscrição estão disponíveis aqui! Venha participar!





sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Voluntárias do Centro Social Educativo Nossa Senhora do Mont Serrat
O Centro Social Educativo Nossa Senhora do Mont Serrat localiza-se em uma região “pauperizada” da periferia de Florianópolis. Os voluntários que lá se engajam levam até as crianças atividades lúdicas e pedagógicas; contribuem com a arrecadação de recursos; incentivam a realização de bazares; ajudam a orientar às famílias sobre questões de saúde, higiene e alimentação; dentre muitas outras iniciativas.


Trabalho no Proj. Reciclagem de Lixo
Grupo de Voluntárias Mãos de Fadas
As voluntárias do Grupo Mãos de Fadas são mães e avós de alunos do Colégio São José, que trabalham em benefício de pessoas de baixa renda e de Entidades Beneficentes da Cidade de Tubarão e Região. Estas voluntárias reunem-se semanalmente e confeccionam peças de lã em crochê e tricô, fraldas e mantas para serem doadas a quem delas necessitarem.

Voluntárias do Grupo Mãos de Fadas


Peças confeccionadas pelo Grupo Mãos de Fadas

Voluntárias da Associação de Assistência Social de Bom Retiro
Na Associação de Assistência Social de Bom Retiro os grupos de voluntários procuram capacitar as mulheres agricultoras da região para a realização de trabalhos de artesanato que contribuam com o aumento da renda familiar. As 120 mulheres que participam dos quatro grupos de voluntários aprendem pintura e fitoterapia, propiciando a confecção de materiais para uso pessoal ou a comercialização. Além disso, recebem palestras de orientação voltadas a temas educacionais, de saúde, alimentação, higiene, cidadania e direitos humanos.


Grupo de Voluntárias Sonho e Esperança


Grupo de Voluntárias Sonho e Esperança


Voluntários do Hospital e Maternidade São José

Os voluntários do Hospital e Maternidade São José dividem-se entre os grupos Mãos Fraternas; Ministros da Santa Comunhão; Grupo de Oração e Cantores de Deus. Assim como os demais grupos de voluntários da SDP, os voluntários do HMSJ também buscam trazer um pouco mais de alegria, conforto, fraternidade e acolhida aos pacientes internados. Em suas atividades distribuem a Santa Eucaristia; visitam e rezam com os doentes; preparam bolachas para o café dos acompanhantes; animam os corredores dos hospital com suas canções; arrecadam roupas e outras doações; cantam nas missas e realizam muitas outras ações que ajudam no bem-estar dos pacientes.


Grupo de Voluntárias Mãos Fraternas


Voluntários Ministros da Comunhão

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Voluntários do Hospital Santa Isabel
No Hospital Santa Isabel o objetivo principal dos grupos de voluntários é cooperar com o aspecto humanitário e de saúde, participando de obras sociais e trabalhando para o bem-estar de pacientes, acompanhantes e colaboradores. Os grupos de voluntários realizam atividades como: visitas hospitalares aos pacientes e apoio à família dos mesmos; levar alegria aos pacientes por meio dos “Trapamédicos”; orações com os pacientes internados; bazares de vendas de roupas para arrecadar recursos que ajudem a custear o tratamento de pacientes de baixa renda; confecção de peças de artesanato; distribuição de comunhão e promoção de eventos para os pacientes em datas festivas.


Voluntários do Projeto Sorriso


Voluntariado da Saúde do Hospital Santa Isabel


Voluntários da Pastoral da Saúde


Grupo de Voluntários Trapamédicos

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Voluntários do Hospital Nossa Senhora da Conceição
A missão dos grupos de voluntários do Hospital Nossa Senhora da Conceição é contribuir para o atendimento das necessidades básicas – socioeconômicas e espirituais - dos pacientes internados, respeitando os princípios éticos e cristãos. Os voluntários do Hospital trabalham nos setores da maternidade, pediatria, oncologia, alas femininas e masculinas do SUS, na Pastoral da Criança, levando a comunhão aos doentes, costurando para quem precisa e em diversas outras atividades que ajudam a melhorar o dia-a-dia e a vida daqueles e daquelas que precisam de um tratamento de saúde.


Grupo de Voluntárias da Maternidade


Voluntárias da Pediatria


Gr. Fraternidade Feminina


Voluntárias da Costura


Grupo de Estudos e Aperfeiçoamento


Gr. de Voluntários Mãe Peregrina


Voluntários Ministros da Eucaristia


Gr. de Voluntários Missão Família


Gr. de Voluntários Proj. Alegrar


Gr. de Voluntários Raio de Luz


Voluntárias Samaritanas


Voluntários do Proj. Alegrar


Voluntárias da Oncologia - UNIONCO

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Motivações ao Trabalho Voluntário

O que move a disposição para o trabalho voluntário é um sentimento altruísta, mas, até mesmo sem dar-se conta, o voluntário espera usufruir algo. As seguintes expectativas podem estar ligadas à decisão de executar um trabalho voluntário:
• Fazer diferença: algo significante: nesse caso é preciso delinear-se claramente para cada um o que lhe dará maior sensação de realização, o que o levará a sentir que está fazendo diferença? Esta motivação esta muito ligada ao tipo de objetivo social que a Organização Social atinge. O voluntário sente-se bem em apoiar e trabalhar em uma Instituição que constrói um futuro que coincide com os seus valores pessoais e a visão que ele deseja para a sua comunidade.
• Usar habilidades que normalmente não tem lugar na sua vida pessoal. Muitas vezes o voluntário esta capacitado ou gosta muito de determinada participação, mas não tem onde fazer.
• Desenvolvimento pessoal: nos dias de hoje passa-se a dar muito valor às experiências adquiridas, à situação de receber capacitação para determinada função ou para o exercício da vida em grupo.
As pessoas podem estar procurando o trabalho voluntário para exercitar determinada profissão com o intuito de estarem mais bem preparadas para o futuro (caso de estagiários). O voluntário pode também querer adquirir alguma experiência profissional ou estabelecer contatos por meio do serviço comunitário.
• Outro fator de motivação que faz procurar o trabalho voluntário é o sentimento de pertencer a um grupo que tem o mesmo tipo de pensamento, uma escala de valores semelhante.
• Muitas pessoas apóiam entidades que usaram ou cuja causa identifica-se com problemas que tiveram consigo ou com um parente próximo. Sua visão altruísta do mundo faz com que trabalhem para que outras pessoas não venham a sofrer aquilo que já sofreram.

Texto: Vânia D´Angelo Dohme

Como Ser um Bom Voluntário?

O trabalho voluntário deve ser encarado com responsabilidade e com profissionalismo.
Não se pode esquecer que sempre há regras a serem seguidas e metas a serem cumpridas, independentemente da causa ou da amplitude do projeto.
O bom voluntário:
• Coloca a ética em primeiro lugar e em todas as suas decisões.
• Não prejudica seu trabalho dentro de uma empresa ou em sua atividade profissional regular em decorrência de sua atuação social.
• Aproveita as habilidades desenvolvidas com o trabalho voluntário em sua atividade profissional e vice-versa.
• Capacita-se cada vez mais para aperfeiçoar sua atuação como líder.
• Atua com responsabilidade, cumprindo os compromissos assumidos com a atividade voluntária e com sua profissão.
• Age conforme os princípios da causa que defende.

Texto: Ana Maria Marchi e Maria Eugenia da Costa Sosa
Fundação Educar D Paschoal e Instituto Brasil Voluntário

Mensagem aos Voluntários

Vocês são muito importantes para nós!
O que para uns é obstáculo, para outros é mais um desafio.
Lembrem-se de que vocês não estão aqui por acaso e sim,
Unidos pela causa que sempre defenderam: ajudar o próximo!
Nunca mais vocês deixarão de ser voluntários.
Terão sempre a chama da cidadania acesa em seus corações.
Ainda que se afastem do trabalho voluntário na SDP, sempre
Restará a esperança do retorno às atividades voluntárias.
Imaginem um mundo sem doação,
Ou mesmo sem amor ao próximo,
Seria como uma flor sem cheiro e sem cor!

Devemos sempre fazer o melhor que pudermos.
Assim, obrigada por vocês existirem!

Somos gratos a todos pela iniciativa, carinho e comprometimento.
Dissemos, de coração, que continuem com sua participação ativa,
Pois a vida é uma encanto, mas vocês, a encantam, ainda mais!

Lilian Mann dos Santos
Assistente Social
Sociedade Divina Providência

Homenagem aos Voluntários

Uma vez me perguntaram: quem é que realmente faz a diferença neste mundo?
Hoje eu posso dizer que quem faz a diferença neste mundo é aquele que não desistiu e que não desanimou diante das dificuldades. É aquele que é capaz de lutar contra a indiferença da sociedade, que tem um coração voluntário e que consegue alterar a realidade, de maneira a construir e agregar valores.
Da maneira mais simples e objetiva possível, quem faz a diferença neste mundo são vocês, voluntários e voluntárias! São vocês, que trazem o sorriso para aquelas pessoas que merecem sorrir; são vocês, que são capazes de atravessar as paredes frias que a dor e o cansaço insistem em construir e que conseguem cultivar esperança e alegria no coração do próximo.
Aqueles que fazem a diferença, para mim, são pessoas que entenderam que a vida é de uma profundidade e singularidade única, e que, portanto, deve ser tratada com dignidade e respeito. E que isso não significa um distanciamento cordial, mas significa sim, estar disposto a ajudar, a interagir e abrir o peito para poder dar o amor mais belo, aquele que é oferecido gratuitamente por quem quer melhorar a vida de alguém.
Vocês são voluntários, são artistas, são pais, mães, avós, trabalhadores... Mas acima de tudo vocês são guerreiros, porque fazem o ambiente em que estão e acreditam que tudo pode melhorar.
Vocês são construtores de sonhos, porque sabem os alicerces nos quais eles devem ser construídos. Vocês são pessoas sábias, porque tem consciência de que não lhes é possível todo o tipo de resposta, mas que ainda assim podem, com dedicação e comprometimento, transmitir o que poucas pessoas são realmente capazes de transmitir.
Vocês são palhaços, porque pintam o nariz se preciso for e revertem a lógica dos hospitais, da doença, da dor e da pobreza, com o único objetivo de fazer o bem ao outro.
E é a vocês, pessoas especiais, que eu dedico a minha admiração! Seu trabalho é humano, terno e ajuda não só aqueles que vocês atendem, mas também àqueles que vêm no rosto de cada um e de cada uma de vocês a certeza absoluta de que por mais torto que este mundo esteja, sempre haverá alguém capaz de se levantar e reagir.

Lilian Mann dos Santos
Assistente Social
Sociedade Divina Providência

Exemplos do que o Voluntário pode fazer

NA ESCOLA
• Participar da vida da escola nas APM’s.
• Ajudar alunos com aulas de reforço.
• Organizar mutirões e campanhas de arrecadação de roupas ou alimentos.
• Ser um contador de histórias.
• Promover palestras.
• Ajudar nas gincanas e campeonatos esportivos.
• Organizar a confecção de um jornal escolar.

NA SAÚDE
• Participar ativamente de campanhas de saúde pública.
• Ajudar nas atividades diversas de hospitais e centros de saúde.
• Doar sangue.
• Incentivar grupos de apoio mútuo.
• Dar apoio domiciliar a doentes ou portadores de deficiência.

NO ESPORTE, LAZER E CULTURA
• Organizar eventos culturais, esportivos e de lazer no seu bairro.
• Ajudar em atividades de manutenção do patrimônio histórico da sua cidade.
• Dar aulas relacionadas a artes e esportes.

NO MEIO AMBIENTE
• Organizar mutirões de limpeza em espaços públicos.
• Ajudar em projetos de reciclagem no bairro.
• Promover atividades de educação ambiental.

NO APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO A ENTIDADES
• Ajudar na organização administrativa.
• Desenvolver sistemas de informática.
• Dar assessoria e promover melhorias nas instalações.
• Promover treinamento técnico e administrativo.

Perguntas mais freqüentes que o voluntário faz...

Eu sou voluntário quando dôo alimentos, roupas ou dinheiro?
Não. Isso é uma “boa ação”. Ser voluntário é doar parte do seu tempo para uma ação solidária e não apenas recursos. Não se nega a importância da doação de recursos, desde que seja feita de forma consciente, porém, os maiores benefícios advêm do trabalho voluntário.

Eu sou voluntário quando ajudo esporadicamente velhinhos que moram perto de casa?
Sim. Não é preciso trabalhar numa Instituição para ser voluntário. Quando ajudamos pessoas próximas somos voluntários. A ação solidária e voluntária deve permear nosso trabalho, nosso tempo livre, nossa vida familiar etc. Ajudar um colega com um problema pessoal, um parente doente, ensinar o filho do vizinho, tudo isso também é trabalho voluntário.

Não sou “especialista” em nada. Posso ser voluntário?
Sim. Há sempre algo que gostamos de fazer e quando há dedicação, há sempre uma boa oportunidade. O voluntário pode atuar de diversas formas: conversando com um velhinho ou dando atenção a um doente. O cidadão voluntário nem sempre precisa ser um profissional qualificado. O que se quer é que o voluntário, jovem, adulto ou idoso, ajude seu próximo e contribua para o crescimento social da comunidade.

Sou uma “manteiga derretida” e choro quando vejo uma criança abandonada. Posso ser voluntário?
Sim. Cada pessoa tem que saber escolher sua atividade voluntária. É imprescindível reconhecer seus pontos fortes e fracos. Se você sabe que não agüenta ver uma criança chorando, é melhor ser voluntário num outro tipo de atividade, ajudando na administração de uma entidade, por exemplo.

O trabalho voluntário choca-se com o trabalho remunerado?
Não. O trabalho voluntário foi definido pela Lei 9.608/98, como atividade não remunerada prestada à Instituição sem fins lucrativos. Segundo a lei, o serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista, ou seja, o voluntário, de maneira alguma, poderá ser remunerado. Além disso, vale lembrar que o voluntário presta serviços eventuais, não substitui os funcionários e não tira o emprego de ninguém. O voluntário faz aquele “algo mais”.

A ação voluntária substitui a ação do Estado?
Não. O trabalho voluntário é apenas um complemento à ação do Estado. As políticas públicas e suas intervenções são imprescindíveis para a melhoria social de nosso país. O trabalho voluntário é a capacidade da sociedade de agir por si mesma, assumir suas responsabilidades e aprender a cobrar as que são do governo.

Texto: Ana Maria Marchi e Maria Eugenia da Costa Sosa
Fundação Educar D Paschoal
Instituto Brasil Voluntário

Os Mandamentos do Voluntário

1. Todos podem ser voluntários
Não é só quem é "especialista" em alguma coisa que pode ser voluntário. Todos podem participar e contribuir: o que cada um faz bem pode fazer bem a alguém. O que conta é a motivação solidária, o desejo de ajudar, o prazer de se sentir útil.

2. Voluntariado é uma relação humana, rica e solidária
Trabalho voluntário não é uma atividade fria, racional e impessoal. É contato humano, é relação de pessoa a pessoa, oportunidade para se fazer novos amigos, intercâmbio e aprendizado.

3. Trabalho voluntário é uma via de mão dupla: o voluntário doa e recebe
Voluntariado não tem nada a ver com obrigação, com coisa chata, triste, motivada por sentimento de culpa. Voluntariado é uma experiência espontânea, alegre, prazerosa, gratificante. O voluntário doa sua energia e criatividade, mas ganha em troca contato humano, convivência com pessoas diferentes, oportunidade de viver outras situações, aprender coisas novas, satisfação de se sentir útil.

4. Voluntariado é ação
O voluntário é uma pessoa criativa, decidida, solidária. Não é preciso pedir licença a ninguém antes de começar a agir. Quem quer, vai e faz. Claro que quando a ação se dá no interior de uma instituição - como uma escola, uma biblioteca ou um hospital - a contribuição do voluntário deve estar bem articulada com as necessidades e procedimentos da entidade que o recebe.

5. Voluntariado é escolha
As formas de ação voluntária são tão variadas quanto as necessidades da comunidade e a criatividade do voluntário. Durante muito tempo o voluntariado no Brasil se concentrou na área de saúde e no atendimento a pessoas carentes. A ajuda a pessoas em dificuldade é fundamental, mas, hoje em dia, abrem-se também novas oportunidades nas áreas de educação, atividades esportivas e culturais, proteção do meio ambiente, luta contra a violência etc. Cada necessidade é uma oportunidade de ação voluntária. Basta olhar em volta e dar o primeiro passo.

6. Voluntariado é compromisso
Cada um contribui, na medida de suas possibilidades, com aquilo que sabe e quer fazer. Uns têm mais tempo livre, outros só dispõem de algumas poucas horas por semana. Alguns sabem exatamente onde ou com quem querem trabalhar. Outros estão prontos a ajudar no que for preciso, onde a necessidade é mais urgente. Cada compromisso assumido, no entanto, é para ser cumprido. Uma pequena ação bem feita tem muito valor. Nada é mais decepcionante do que prometer e não ser capaz de realizar.

7. Cada um é voluntário a seu modo
Alguns são capazes individualmente de identificar um problema, arregaçar as mangas e agir. Outros preferem atuar em grupo. Grupos de vizinhos, de amigos, de estudantes ou aposentados, de colegas de trabalho que se mobilizam para ajudar pessoas e comunidades. Por vezes é uma instituição inteira que se mobiliza, seja ela um clube, uma igreja, uma entidade beneficente ou uma empresa. No voluntariado é assim: não há fórmulas nem receitas a serem seguidas.

8. Voluntariado é uma ação duradoura e com qualidade
O voluntariado não compete com o trabalho remunerado nem com a ação do Estado. Sua função não é tapar buracos nem apenas compensar carências. Uma sociedade participante e responsável, capaz de agir por si mesma, não espera tudo do Estado. Assume também a sua parte sem abrir mão de cobrar dos governos aquilo que só eles podem fazer.

9. Voluntariado é uma ferramenta de integração social
Compartir alegria e aliviar o sofrimento de outros, melhorar a qualidade de vida em comum é um direito de todos. Todos têm o direito de ser voluntários. Os jovens, as pessoas portadoras de necessidades especiais, os aposentados e os idosos têm muito a contribuir com seus valores, experiências e criatividade. Assegurar a todos o direito de ser voluntário significa construir uma sociedade mais tolerante com as diferenças, mais solidária e unida.

10. No voluntariado todos ganham: o voluntário, aquele com quem o voluntário trabalha, a comunidade.
Ao mobilizar energias, recursos e competências em prol de ações de interesse comum, o voluntariado combate a indiferença, a discriminação e a exclusão social, fortalece a solidariedade e a cidadania, reforça o pertencimento de todos a uma mesma sociedade. Ajudando aos outros, ajudamos a nós mesmos e a todos.
Fonte: www.andi.org

Mandamentos dos Grupos de Voluntários

1) FALE com as pessoas. Não há nada tão agradável e animado quanto uma palavra de saudação, particularmente hoje em dia quando precisamos mais de sorrisos amáveis.

2) SORRIA para as pessoas. Lembre-se, que acionamos 72 músculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir.

3) CHAME pelo nome. A música mais suave para muitos, ainda continua sendo o próprio nome.

4) SEJA amigo e prestativo. Se você quer ter um amigo, seja um amigo.

5) SEJA cordial. Fale e aja com toda sinceridade: tudo o que fizer, faça-o com todo o prazer.

6) INTERESSE-SE sinceramente pelos outros. Mostre que as coisas da qual gostam e com as quais se preocupam também têm valor para você, de forma espontânea, sem precisar se envolver diretamente.

7) SEJA generoso em elogiar, cauteloso em criticar. Os líderes elogiam. Sabem encorajar, dar confiança e elevar os outros.

8) SAIBA considerar os sentimentos dos outros. Existem três lados em qualquer controvérsia: o seu, o do outro, e o que está certo.

9) PREOCUPE-SE com a opinião dos outros. Três comportamentos de um verdadeiro líder: ouça, aprenda e saiba elogiar.

10) PROCURE apresentar um excelente trabalho. O que realmente vale nessa nossa vida é aquilo que fazemos para os outros.

Outras Leis sobre o Serviço Voluntário

  • Lei n° 7.352, de 28 de agosto de 1985 - institui o Dia Nacional do Voluntariado
  • Lei n° 71/98, de 03 de novembro - estabelece as bases do enquadramento jurídico do voluntariado.
  • Decreto Lei n° 389/99, de 30 de setembro - regulamenta a Lei n° 71/98 e fala sobre o cartão de identificação do voluntário, o enquadramento no regime do Seguro Social, dentre outras providências.

Lei que Regulamenta o Serviço Voluntário

LEGISLAÇÃO DO SERVIÇO VOLUNTÁRIO
Lei n 9.608, de 18 de Fevereiro de 1998
(Publicada no Diário Oficial da União de 19 de fevereiro de 1998)
Alterada pela Lei 10.748, de 22 de Outubro de 2003
Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Artigo 1° - Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive, mutualidade.
Parágrafo único – o serviço voluntário não gera vínculo empregatício nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.

Artigo 2° – O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de adesão entre a entidade pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições do seu exercício.

Artigo 3° – O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias.
Parágrafo único – As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço voluntário.

Artigo 3°A – Fica a União autorizada a conceber auxílio financeiro ao prestador de serviço voluntário com idade de dezesseis a vinte e quatro anos integrante de família com renda mensal per capita de até meio salário mínimo.
§ 1° – O auxílio financeiro a que se refere o caput terá valor de até R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais) e será custeado com recursos da União por um período máximo de seis meses, sendo destinado preferencialmente:
I – aos jovens egressos de unidades prisionais ou que estejam cumprindo medidas ou que estejam cumprindo medidas sócio-educativas.
II – a grupos específicos de jovens trabalhadores submetidos a maiores taxas de desemprego.
§ 2° – O auxílio financeiro será pago pelo órgão ou entidade pública ou instituição privada sem fins lucrativos previamente cadastradas no Ministério do Trabalho e Emprego, utilizando recursos da União, mediante convênio ou com recursos próprios.
§ 3° – É vedada a concessão do auxílio financeiro a que se refere este artigo ao voluntário que preste serviço à entidade pública ou instituição privada sem fins lucrativos, na qual trabalhe qualquer parente, ainda que por afinidade, até o terceiro grau, bem como ao beneficiado pelo Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego para os Jovens – PNPE.
§ 4º - Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se família a unidade nuclear, eventualmente ampliada por outros indivíduos que com ela possuam laços de parentesco, que forme um grupo doméstico, vivendo sob o mesmo teto e mantendo sua economia pela contribuição de seus membros.

Artigo 4° – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Artigo 5° – Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 18 de fevereiro de 1998.

Orientações para o Serviço Voluntário na SDP

Edital - Serviço Voluntário na Sociedade Divina Providência

O SERVIÇO VOLUNTÁRIO (SV), nos termos da Lei nº 9.608 de fevereiro de 1998, representa as atividades não remuneradas, realizadas por pessoas, associações, instituições sem fins lucrativos, cujos objetivos podem ser cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos, humanitários, promotores de saúde ou de melhores condições de vida.

O SERVIÇO VOLUNTÁRIO contribui para que a Instituição possa melhor realizar seus objetivos, sua missão.

Nos termos da mesma Lei, o SERVIÇO VOLUNTÁRIO, exercido mediante a celebração de um contrato ou termo de adesão, com a Instituição, “não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim”.

Cabe à Instituição aprovar o exercício do SERVIÇO VOLUNTÁRIO, em suas dependências.

A Administração Geral da Instituição determina uma pessoa como sua representante junto ao grupo de voluntários(as), a qual servirá como elo de comunicação entre as partes citadas.

O SV se organiza como grupo de serviço, criando o próprio estatuto, o qual não poderá ferir as normas estatutárias e regimentais da Instituição.

Ao SV não cabe falar em nome da Instituição, nem representá-la, solicitar auxílios ou fazer promoções, sem o conhecimento e autorização escrita da Administração Geral da Instituição.

As promoções organizadas pelo SV serão aprovadas anteriormente pela Administração Geral da Instituição, mediante a apresentação de projeto, onde constem os objetivos, metas de ação e aplicação dos recursos a serem arrecadados.

O(A) voluntário(a) inicia suas atividades na Instituição, somente após a sua aceitação como integrante do grupo de voluntários, segundo as condições de seu estatuto, mediante assinatura do Contrato de Voluntário com a Instituição e preenchimento da Ficha de Voluntário / associado.

10º O SERVIÇO VOLUNTÁRIO entrega a cada participante um crachá, com a identificação da pessoa e serviço a prestar, crachá intransferível a qualquer outra pessoa, o qual lhe dará o direito de prestar, na Instituição, o serviço para o qual se inscreveu.

11º Ocorrendo alguma falha no SV, caberá à Diretoria, tomar as atitudes próprias à situação, conforme o estabelecido em seu estatuto, comunicando-as posteriormente à Instituição.

12º O SV procura manter um relacionamento harmonioso e cortês com todos os profissionais da Instituição e através de sua Diretoria, busca realizar um serviço integrado com a Direção Social da SDP e os demais grupos de voluntários(as) da Sociedade Divina Providência (SDP).

Ficha de Registro das Ações do Voluntariado

DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES


Nome do Grupo de Voluntário: ___________________________
Mês: __________________
Ano: __________________

Ações Desenvolvidas

· Ações da Diretoria: __________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________

· Reuniões do Grupo: __________________________________
____________________________________________________

· Outras Reuniões: ____________________________________
____________________________________________________

· Visitas aos Pacientes: ________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________

· Campanhas Realizadas: _____________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________

· Outras Ações: _____________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________


(Cidade) ________, _____ de _____________ de __________.


______________________
Presidente do Grupo
______________________
Secretária

Distrato de Trabalho Voluntário


Por este instrumento de contrato, que entre si fazem a _____________________________, doravante denominado simplesmente CONTRATANTE e por ________________________, doravante denominado(a) simplesmente VOLUNTÁRIO(A), ambos já qualificados, no Contrato de Trabalho Voluntário, nos termos da Lei 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, celebrado em ___/___/_______, têm justo e acertado, o seguinte:

CLÁUSULA PRIMEIRA
O objeto do presente instrumento é a RESCISÃO do Contrato de Prestação de Serviços Voluntários celebrado entre a CONTRATANTE e o VOLUNTÁRIO(A), em data de ___/___/_______, de acordo com o disposto no parágrafo único, da cláusula quarta (4ª), do referido Contrato, a partir da data abaixo, sem qualquer ônus para o CONTRATANTE.

Assim, por estarem justos e acordados, assinam o presente Instrumento de Rescisão Contratual, em duas vias de igual teor, para que surta os seus jurídicos e legais efeitos.


(Cidade), ____ de __________________ de ________.

Ficha de Cadastro dos Grupos de Voluntários

DIREÇÃO SOCIAL
FICHA DE CADASTRO DOS GRUPOS DE VOLUNTÁRIOS
ANO __________ SEMESTRE ______

Nome do Grupo: __________________________________________
Endereço: _______________________________________________
________________________________________________________
Entidade: _______________________________________________
Área de Atuação: _________________________________________
Dia e horário de funcionamento: _____________________________
Objetivo do Grupo:





Diretoria / Coordenação:
1) ____________________________________
2) ____________________________________
3) ____________________________________
4) ____________________________________
5) ____________________________________
6) ____________________________________

Relação dos Participantes:
1) __________________________________
2) __________________________________
3) __________________________________
4) __________________________________
5) __________________________________
6) __________________________________
7) __________________________________
8) __________________________________
9) __________________________________
10) _________________________________
11) _________________________________
12) _________________________________
13) _________________________________
14) _________________________________

Ficha do Voluntário

DIREÇÃO SOCIAL
FICHA DO (A) VOLUNTÁRIO (A)
ANO ________ - Nº _______

1) DADOS DE IDENTIFICAÇÂO:

Nome: _____________________________________________________
Data de Nascimento: ____ / ____ / __________
Estado Civil: ____________________________
Profissão: ______________________________
Naturalidade: ___________________________
Nacionalidade: __________________________
RG: ___________________________ CPF: _______________________
Endereço: __________________________________________________
Bairro: _________________________________
Cidade: ________________________________ Estado: _____
CEP: __________________________________
Telefones para Contato: _________________________________
Experiência na área social: _______________________________
______________________________________________________
______________________________________________________

2) A QUE TAREFAS SE PROPÕE:








Local: ____________________
Data: _____/_____/_________


_____________________________________
Assinatura do(a) Voluntário(a)

Contrato de Trabalho Voluntário

Por este instrumento de contrato, que entre si fazem a SOCIEDADE DIVINA PROVIDÊNCIA / (Nome da Filial), inscrito no CNPJ sob nº __________________, com sede na (nome da rua), n° _____ - (Bairro) – (Cidade) - SC, representada neste ato por sua Diretora (Nome da Irmã), (nacionalidade), (estado civil), (formação profissional), portadora da cédula de identidade n° _______________ e CPF n° ________________, doravante denominada simplesmente CONTRATANTE e (Nome da Voluntária), (nacionalidade), (estado civil), (formação profissional), portadora da Cédula de Identidade nº _____________________ e CPF n° ___________________, residente e domiciliada à Rua _____________________________________, nº _____, Bairro: _______________, Cidade: ________________/ SC, doravante denominada simplesmente VOLUNTÁRIA, firmam o presente contrato de trabalho voluntário, nos termos da Lei 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, mediante as seguintes cláusulas e condições, que se obrigam a respeitar por si e sucessores, a saber:

CLÁUSULA PRIMEIRA
O objeto do presente contrato é a prestação de serviços voluntários à CONTRATANTE, os quais serão prestados pela VOLUNTÁRIA, nos termos da Lei nº 9.608/98.

CLÁUSULA SEGUNDA
A VOLUNTÁRIA, devidamente credenciada, declara conhecer que o serviço que desenvolverá no estabelecimento da CONTRATANTE, objeto do presente contrato, não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim, conforme estabelece o parágrafo único do artigo 1º da Lei nº9.608/98, cuja cópia fica fazendo parte integrante do presente contrato.
Parágrafo Único: A VOLUNTÁRIA declara, outrossim, que nenhuma doação recebida da CONTRATANTE, poderá ser interpretada como forma de remuneração ou vantagem, que descaracterize o espírito voluntário de sua prestação de serviço.

CLÁUSULA TERCEIRA
A VOLUNTÁRIA não fica sujeita a qualquer carga horária, podendo comparecer ao estabelecimento da CONTRATANTE nos dias e horários em que melhor lhe convier, conforme acertado com a CONTRATANTE.

CLÁUSULA QUARTA
Este contrato é firmado por tempo indeterminado, iniciando-se para todos os efeitos legais a partir de ___ de ________________ de ________.
Parágrafo Único: O presente instrumento poderá ser rescindido a qualquer tempo, por qualquer das partes, sem ônus para a CONTRATANTE.

CLÁUSULA QUINTA
A VOLUNTÁRIA se compromete a desenvolver seu trabalho dentro do espírito e do Carisma da Sociedade Divina Providência.

CLÁUSULA SEXTA
Ajustam as partes que as despesas da VOLUNTÁRIA com a realização dos serviços de que trata o presente instrumento, não serão ressarcidas pela CONTRATANTE.
Parágrafo Único: Será de responsabilidade da CONTRATANTE, entretanto, o fornecimento de todo material necessário ao desempenho dos serviços, quando prestados em seu estabelecimento.

CLÁUSULA SÉTIMA
A VOLUNTÁRIA não poderá utilizar-se dos serviços prestados à contratante a título de promoção política partidária.

CLÁUSULA OITAVA
As partes elegem o foro da Comarca de Florianópolis, para dirimir as dúvidas oriundas do presente contrato (termo).
E, por estarem de pleno acordo, assinam ambas as partes, em duas vias de igual teor, na presença de duas testemunhas.

Florianópolis, ____ de ________________ de _______.


CONTRATANTE: ___________________________________________
(Nome da Irmã)

VOLUNTÁRIO: _____________________________________________
(Nome e n° do CPF do voluntário)

TESTEMUNHAS:
_________________________________________________________
(Nome e n° do CPF)
_________________________________________________________
(Nome e n° do CPF)

Grupos de Voluntários da SDP

Voluntárias do Centro Social Educativo Nossa Senhora do Mont Serrat:
O Centro Social Educativo Nossa Senhora do Mont Serrat localiza-se em uma região “carente” da periferia de Florianópolis. Os voluntários que lá se engajam levam até as crianças atividades lúdicas e pedagógicas; contribuem com a arrecadação de recursos; incentivam a realização de bazares; ajudam a orientar às famílias sobre questões de saúde, higiene e alimentação; dentre muitas outras iniciativas.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Depoimento de Voluntárias

1. Recebi a visita de uma mãe pedindo socorro, pois seu filho de 16 anos, viciado em diferentes tipos de drogas e recém saído de uma Instituição Disciplinar, estava levando à força a irmã de 11 anos para servir de vigia enquanto ele roubava. A mãe do adolescente era usuária de drogas e portadora de HIV, o pai estava preso por homicídio, a irmã de 22 anos era usuária e casada com um traficante e a única esperança desta mãe era a filha de 11 anos que tentava ir para a escola sem ser ameaçada pelo irmão. Esta foi uma situação que me fez pensar na vida, entre tantas outras que presenciei e vivencio no meu dia-a-dia.
(Flora - Diretora de uma escola de Ensino Fundamental e de um Centro de Educação Infantil – Tubarão / SC)

2. Fui ao hospital em uma tarde e me deparei com uma senhora de 80 anos, sentada na cama, com os pés para fora. Ela foi deixada pelos familiares sob o cuidado das enfermeiras, mas estava aflita e angustiada porque não falava português e não conseguia se comunicar com os demais profissionais do hospital. Quando cheguei ouvi a situação desta senhora, comuniquei-me com seus familiares e já que ela falava alemão, procurei acalmá-la um pouco e disse-lhe que a família chegaria mais tarde para visitá-la. Lembro-me que ainda falei que ela poderia se deitar e descansar um pouco, pois tinha este direito. Foi uma situação que me marcou muito!
(Voluntária de um Hospital)

3. Já trabalhei com crianças especiais e tive um aluno de 19 anos, alto, bonito, que quando nasceu engoliu água do parto e depois apareceram todos os problemas. Um dia ele me chamou e pediu para eu sair da sala e conversar com ele a sós. Ele sabia o que tinha acontecido com ele, disse que a mãe contou-me toda a história do seu nascimento e que ele não queria nascer, mas que o médico o puxou e ele nasceu. O garoto me pediu ajuda, abraçou-me e chorou. Eu o abracei e expliquei-lhe que Deus queria que ele nascesse, que ele é muito especial e que merecia ser feliz onde quer que estivesse e por isso estava ali, onde haviam pessoas preparadas para recebê-lo.
(Zulamar Barbosa Siqueira - Voluntária do Hospital Nossa Senhora da Conceição – Tubarão / SC)

4. Aconteceu uma acidente de carro há mais ou menos três anos. Os pais tiveram ferimentos leves, mas a Mônica, de 06 anos, que estava no banco de trás sem cinto de segurança sofreu ferimentos graves. Ela ficou na UTI Neonatal por mais ou menos 30 dias e os médicos diziam que se ela sobrevivesse ficaria com seqüelas importantes. Quando vi a Mônica no quarto fiquei feliz e ela permaneceu internada por mais dois meses, até se recuperar bem e sair do hospital caminhando. Rezei muito por ela e acreditava que sua recuperação ia dar certo, sempre confiei que Deus iria salvá-la! Eu chegava na pediatria e dizia: “Como vai a Mônica que não é do Cebolinha?” E ela sorria... Isso para mim foi muito gratificante!
(Mariléia Niero Bardini - Voluntária da Pediatria do Hospital Nossa Senhora da Conceição – Tubarão / SC)

5. Faço parte do Grupo Novo Amanhã como voluntária e fui chamada para socorrer uma família. Pensei que fosse para atender uma pessoa com dependência química e quando cheguei lá vi que era para conversar com uma mãe. Fiz algumas perguntas a ela e pude perceber seu sofrimento, pois ela tinha apenas 32 anos, era mãe de três filhos – um com seis meses – e estava com o seio “tomado” pelo câncer, chegando a ter uma buraco do tamanho de dois dedos em um deles. Às vezes ela desmaiava de dor e eu a socorri, levei-a para um oncologista no mesmo dia e ela fez uma cirurgia. Foi o que mais me marcou, tanto pelo sofrimento como pelo fato de não ter dinheiro e não saber o que fazer.
(Teresa - Voluntária do Hospital e Maternidade São José – Jaraguá do Sul / SC)

6. Vi uma senhora com câncer, em fase terminal, no hospital. Quando ela teve alta fui visitá-la em casa e a encontrei deitada num colchão, sem roupas de cama. Nesta casa não tinha nada para ela comer, apenas um litro de água em cima da mesa. Eu a beijei e disse que já voltaria. Entre murmúrios ela me disse obrigada... Saí chorando e fui comprar alimentos. Senti muito, mas tive uma certeza grande de que deus estava com ela.
(Elsa - Voluntária do Hospital e Maternidade São José – Jaraguá do Sul / SC)

7. Como voluntária do Banco de Leite muitas vezes me deparo com situações que me tocam profundamente, quando vou buscar o leite das doadoras e elas me contam seus problemas e pedem orientação. Nem sempre sei o que fazer! Um caso que me chocou muito foi o da avó de um recém-nascido, que há poucos dias tinha extraído um seio em virtude do câncer e disse que isso foi um castigo, pois ela nunca quis amamentar seus filhos. Em uma outra situação, a doadora de leite foi morar com a mãe porque o marido não aceitava o filho e batia nela.
(Tereza - Voluntária da Maternidade do Hospital Nossa Senhora da Conceição – Tubarão / SC)

8. No Acre, um índio, já civilizado, pediu-me emprego. Dei a ele atividades de capinação e já de início ele apresentou fraquezas e desmaios. O médico do Posto de Saúde encaminhou-lhe para o Hospital de Goiânia e disse que ele precisaria colocar marca-passo. Acompanhei a ida e a volta com passagens que recebi, doadas em campanhas. Quando ele retornou ao trabalho, pegou atividades mais leves. Logo o índio sentiu novas dores e agora, nos rins. O pobre Hospital da Região Amazônica, sem recursos, apenas diagnosticou: “rim parou de funcionar”. Foram poucos dias de vida e o índio faleceu, deixando sob nossos cuidados uma menina de 10 anos. Faleceu pedindo que cuidássemos dela e assim o fizemos. “Lembrança eterna do Vicente e da Mariazinha!”
(Ir. Teresina Rodrigues – Missão Família Obra Ir. Demétria – Cruzeiro do Sul / AC)

9. Eu, Fani, tive o prazer de ter meu primeiro neto com Síndrome de Down. Ainda no hospital, quando soube da notícia que meu neto era “mongolóide”, o médico me disse que ele seria como um vegetal e que não esperássemos nada dele. Furiosa eu acrescentei: “Só porque tu queres!” Entreguei, dia-a-dia, meu neto nas mãos de Deus. Às vezes eu me deixava vencer pela tristeza e dizia ao meu marido: “Tanta gente pobre, passando fome e com as crianças saudáveis”. Só depois que meu marido me falou que nós não éramos melhores do que ninguém é que comecei a pensar diferente e mudei toda a minha vida. Passei a ver meu neto de outra maneira, mas sempre crendo muito em Deus e rezando muito. Tudo mudou. Hoje ele trabalha e é querido por todos. Dos meus cinco netos, é o mais amado! Estou relatando isso como prova de que temos que ter muita fé, muita humildade e positividade em relação à vida!
(Fani - Voluntária do Hospital Nossa Senhora da Conceição – Tubarão / SC)

10. Vi uma criança morrendo de câncer e com a mãozinha no peito, cantava: “Nossa Senhora, me dê à mão, cuida do meu coração”. Eu chorei o resto do dia, mas vou lembrar desta cena até o último dos meus dias. Esta criança me serviu de exemplo de vida, pois com toda a dor e sofrimento ela não fraquejou e nem perdeu a fé.
(Claudete Vieira Campos - Voluntária do Hospital Nossa Senhora da Conceição – Tubarão / SC)

11. A minha experiência marcante como voluntária aconteceu quando visitei a pediatria pela primeira vez. Neste dia, já era noite e ao chegar na pediatria com mais três voluntárias, nos deparamos com o seguinte fato: “uma menina portadora de necessidades especiais e que repetidamente estava internada, havia falecido naquele momento”. Meu primeiro impulso foi o de recuar. No entanto, fiquei firme e acompanhei às voluntárias no apoio à mãe; no acompanhamento à funerária; na arrumação do corpo e no atendimento à família, até a hora de seguirem para a casa. Lembro-me de que diante do meu olhar de assustada – presumo eu – fui alertada: “Suely, não é sempre assim. Não vai desistir por causa disso!” Desde este fato já se passaram 12 anos e eu continuo lá.
(Maria Suely Brasil Silvestre - Voluntária da Pediatria do Hospital Nossa Senhora da Conceição – Tubarão / SC)

12. Estava visitando as pessoas internadas no hospital e quando entrei em um quarto o doente estava rezando. Disse a ele para que continuasse a sua oração, pois eu voltaria depois. Ele me disse: “Por favor, Irmã, fique aqui, pois a sua visita para mim é uma oração”. Este fato me chamou muita atenção e me levou a pensar em como eu posso ser oração para alguém.
(Ir. Olívia Prim - Hospital e Maternidade São José – Jaraguá do Sul / SC)

13. Em visita a um paciente oncológico, em uma sessão de aplicação de quimioterapia, o paciente olhou para mim e disse: “Como irei sair na rua sem os meus cabelos? Estou careca!” Sorri para ele e disse que eu havia passado por tudo aquilo e que ele também iria vencer.
(Bernadete Schueltes Vieira - Voluntária da Oncologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição – Tubarão / SC)

14. Participei da cerimônia de formatura de um jovem que tinha apenas eu naquele momento e, para ele, era muito importante. Ele era órfão de pai e mãe e nenhum outro familiar compareceu a sua formatura. Senti a satisfação de estar oferecendo a este jovem uma alegria e, ao mesmo tempo, pude ajudá-lo para que chegasse a se formar.
(Liliana Soares – RH e Assistente Social do Hospital Nossa Senhora da Conceição – Tubarão / SC)

15. Encontrei uma mãe desesperada por causa do filho de seis anos que tinha um tumor na cabeça e estava sendo operado. Convidei-a para me acompanhar a rezar o terço dentro do hospital, como é de costume. Peguei seu telefone e converso sempre com ela, dando-lhe força e coragem. Hoje o filho dela se recuperou e nos tornamos grandes amigas.
(Tomázia Anselmo dos Santos - Voluntária do Hospital Nossa Senhora da Conceição – Tubarão / SC)

16. Fazia visita no hospital e fui servir o almoço para uma paciente de braço quebrado e ela tentando me convencer a trocar de religião, dizia: “Você é tão legal, faz este trabalho, vem para a minha religião”. Pude perceber a importância de mantermos a fé no que fazemos e do respeito à religião do outro.
(Malete Duarte - Voluntária do Hospital Nossa Senhora da Conceição – Tubarão / SC)

17. Eu me sinto grata pelo trabalho voluntário que faço. Sou grata a Deus, pois Ele me deu forças para cuidar do meu marido que ficou em coma durante nove meses. Eu pude cuidar dele com carinho e quando ele partiu fiquei triste, mas fiquei feliz por saber que estando viva, pude cuidar bem dele.
(Vanilde P. Fernandes - Voluntária do Hospital Nossa Senhora da Conceição – Tubarão / SC)

18. Minha maior experiência como voluntária foi uma noite em que cheguei ao hospital e subindo as escadas falava com Jesus, dizendo: “Depressa Senhor, mostra a quem devo ajudar, pois tenho que voltar para casa, porque minha filha pequena está sozinha”. Fui direto ao terceiro andar e em um dos quartos encontrei uma jovem mulher, aos prantos, pois teria que assinar um termo de responsabilidade para poder fazer um exame de alta complexidade. Ela tinha medo de morrer! Cheguei ao lado dela e disse: “Eu estou aqui porque Deus te ama, fique tranqüila, assine a folha sem medo e tudo dará certo. Ela assinou e correu tudo bem no exame”.
(Voluntária de um Hospital)

19. Trabalho no Centro Social Educativo Nossa Senhora do Mont Serrat e também recebo as voluntárias que querem fazer seu trabalho com as crianças. Mas, o que mais me chama a atenção é trabalhar com a Ir. Edite e ver o trabalho voluntário e abnegado que ela faz. Muito tenho que aprender nesta vida, pois, sua dedicação não tem fim!
(Roseli Z. de Souza – Secretária do Centro Social Educativo Nossa Senhora do Mont Serrat – Florianópolis / SC)